O Ministério Público de Ipatinga pediu, no final da tarde
desta terça-feira (02/10), o arquivamento da denúncia apresentada pela
coligação “Responsabilidade com Ipatinga” (Rosângela Reis e Nardyello Rocha),
no final de semana, contra a candidata a prefeita pelo PT, Cecília Ferramenta.
“A candidata Cecília Ferramenta apresentou petição e documentos, a fim de
esclarecer que a alegada omissão não teria se caracterizado, pois alguns dos
bens mencionados na denúncia da candidata do PV foram alienados e outros constam
da declaração de bens apresentada por seu marido, o ex-prefeito Chico
Ferramenta, nas eleições de 2008”, justificou o advogado Emílio Celso Ferrer
Fernandes, da coligação Pra Consertar de Novo
(PT/PRB/PCdoB/PRTB/PPL/PTdoB/PTN).
Em seu parecer, a promotoria eleitoral considera que, dentre
os documentos que instrui o pedido de registro de candidatura, deve ser
apresentada a declaração de bens do candidato. “Se a declaração de bens não tem
força para provar, por si só, a afirmação nele constante, não há lesão à fé
pública, não havendo, assim, lesão ao bem jurídico tutelado, que impele ao
reconhecimento de atipicidade da conduta descrita na inicial acusatória”,
argumenta a promotoria.
Na conclusão do parecer, “por considerar que não se verifica
a ocorrência de fato típico”, o MP requereu o arquivamento da denúncia
apresentada pela coligação da candidata do PV. “Ao invés de apresentar
propostas para melhorar a qualidade de vida do povo de Ipatinga, a candidata do
PV preferiu pautar a sua campanha por ofensas pessoais, calúnias e difamações
contra Cecília Ferramenta e sua família. Vamos permanecer vigilantes e
confiantes na Justiça para assegurar a estabilidade política e a lisura de todo
o processo eleitoral vigente”, afirmou o advogado Emílio Celso.
Na tarde desta terça-feira, também, a Justiça Eleitoral
concedeu mais 12 direitos de resposta a Cecília Ferramenta no programa
eleitoral de rádio do candidato do PMDB. Com isso, a coligação Pra Consertar de
Novo já alcançou, até agora, o número de 96 sentenças favoráveis à candidata do
PT, em razão dos seus adversários divulgarem fatos e informações “sabidamente
inverídicas e ofensivas”. Ainda nesta terça-feira, os advogados da coligação
Pra Consertar de Novo deram entrada na 131ª Zona Eleitoral de Ipatinga com Ação
de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) para apurar abusos que teriam sido
cometidos pela candidata do PV e seu candidato a vice do PSD.
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